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Ansiedade e depressão podem ser combatidas com observação de aves

14 de agosto de 2019

Pesquisa de universidade da Inglaterra revela que pessoas que observam aves são menos propensas à depressão, ansiedade e ao estresse.

O passeio no parque, o final de semana no sítio ou na fazenda representam para muitos que vivem nos centros urbanos momentos de aproximação com o meio ambiente. Mas caminhar entre árvores, fazer trilhas e observar a natureza não traz apenas sensação de bem-estar. De acordo com pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra, essas atividades influenciam a saúde mental do ser humano.

Os estudos divulgados recentemente por pesquisadores da Exeter comprovam que pessoas que vivem em bairros arborizados e com mais aves por perto são menos propensas a desenvolverem depressão, crise de ansiedade e estresse.

De acordo com Erika Hingst-Zaher, pesquisadora do Museu Biológico do Instituto Butantan, responsável pelo Observatório de aves, a desconexão com a natureza e o aumento do sedentarismo causado pela crescente urbanização têm gerado encargos enormes e pouco discutidos na área da saúde. “O custo dos problemas de saúde relacionados à ansiedade e ao humor, computado por países europeus, chega a cerca de 200 bilhões de euros por ano”, afirma.

Um dos pontos mais curiosos da pesquisa da Exeter revelou que os níveis mais baixos de depressão, estresse e ansiedade estavam associados ao número de aves que as pessoas viam no período da tarde.

A prática de observar aves, indicada também para as crianças, vem crescendo no mundo todo. Nos Estados Unidos, por exemplo, são mais de 40 milhões de praticantes. “Vários estudos têm demonstrado que ao passarinhar as pessoas aumentam a capacidade de atenção e reduzem os níveis de estresse”, diz Erika. “Diferentes organizações do mundo vêm utilizado a observação de aves como forma de combater nas crianças o que tem sido chamado de transtorno de déficit de natureza.”

José Eduardo Camargo, morador de São Paulo, é gerente de marketing em uma multinacional do ramo eletroeletrônico, e observa aves há 10 anos. A atividade surgiu de forma natural na vida de Zé Edu, como é conhecido entre os observadores. “Meus sogros moram em uma fazenda em Minas. Comecei a perceber que havia muitas espécies diferentes de aves por lá. Procurei então pesquisar os nomes em guias e na internet e fui me interessando cada vez mais pelo assunto”, conta.

E não é preciso muito para passarinhar. “O grande barato da observação de aves é que você não precisa ir à Amazônia ou ao Pantanal para praticar. Dá para fazer isso na praça do seu bairro ou em um parque público mais próximo”, diz Zé Edu.

O observador de aves garante ainda que passarinhar traz benefícios ao dia a dia, inclusive no âmbito profissional. “Passarinhando você aprende a usar melhor os seus sentidos, audição e visão principalmente, a manter o foco e a reagir rapidamente a mudanças”, afirma. “Quem já tentou acompanhar uma ave que pula rapidamente de galho em galho em meio à vegetação sabe o que eu estou falando. E tudo isso com um sentido de recompensa muito gratificante. Cada vez que envio a um site aves que vi em determinada manhã, sei que estou contribuindo para a conservação.”
Por Romulo Sanches 30 de abril de 2020
Com o confinamento que estamos vivendo nos últimos meses, notamos que gradualmente a natureza vem se regenerando. Basta olhar ao nosso redor e podemos observar o canto dos pássaros, sentir o ar mais puro e o aumento do número de borboletas, mariposa e outros insetos. As medidas restritivas impostas no mundo todo, para o controle do avanço da pandemia do Covid-19, reduziram significativamente o tráfego de veículos nas cidade, em todo o planeta e favoreceu, de alguma maneira, a restauração de delicados ecossistemas de plantas urbanas, com um ligeiro retorno das abelhas. Com isso, as flores silvestres e as populações de abelhas podem começar a se recuperar devido às medidas restritivas impostas pelo coronavírus, e isso acontece porque, de fato, as plantas selvagens de todos os tipos podem crescer sem intervenções humanas. O botânico da Plantlife Trevor Dines explica que os cortes prematuros de flores, adotados pelos serviços públicos, implicam no afastamento de certas espécies de abelhas, borboletas, pássaros e todos insetos que dependem de plantas silvestres para sobreviver. Deixar que muitas de nossas plantas floresçam novamente pode oferecer pólen e néctar às abelhas, por outro lado, aproximadamente 80% das plantas usam a ajuda de insetos e outros animais para fazer a polinização. Portanto é notável que em meio a pandemia, a natureza vem recuperando seus espaços, e que de fato, é maravilhoso notar o quão pouco seria necessário deixá-lo imperturbável e viver em harmonia com o planeta em que habitamos. Fonte : https://cantinho.live/2020/04/23/confinamento-pode-salvar-abelhas-flores-silvestres-inundam-cidades-ao-redor-do-mundo/
Por Profile Profile 22 de julho de 2019
Existem ótimos motivos para se comunicar com os visitantes do seu site. Você pode divulgar promoções e produtos novos ou atualizá-los com dicas e informações.
Por Profile Profile 22 de julho de 2019
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